sábado, 25 de dezembro de 2010

Cobertura do I Sarau do Grupo D'armas - 18/12/10



Após tanto trabalho, tanta correria do grupo para achar o local e encontrar tendas, pelo perigo de chuva, e encontrar o palco... Conseguimos... o Sarau do D’armas foi um sucesso, mesmo com tantas turbulências e principalmente com a chuva, conseguimos realizar o nosso primeiro sarau.

A tarde iniciou calorenta, e já achávamos que não haveria chuva naquela noite, mas passou o dia inteiro sem chover, quando começa o sarau.... Chuva fina e molhada!!!!

Ramiere abre o sarau, apresenta o grupo e a primeira atração da noite: poetas da Tribo das Artes com Viteli e Joésio... Um perfeito duelo de poesias, poesias do cotidiano, de amor e polêmicas, rimas que tocam nossos pensamentos e nos trazem mais reflexão, foram elas que abriram a noite anunciando a riqueza da nossa arte.


Em seguida Lílian Rafaela fala um pouco dos objetivos do Grupo D'armas e apresenta as atrações de dança no sarau. Para representar o grupo Jalilah, Tatiana Sabino, entra com um solo de dança do ventre, em seguida o grupo Nataraj de Tribal Fusion apresenta 2 músicas, um grupo recém formado, nos trouxe em primeira mão este novo estilo, parecido com dança do ventre, que deixou muitas pessoas admiradas com todo o estilo exótico.

O grupo teatral "Não sei só sei que foi assim", segue com uma apresentação e logo depois com o ator e Poeta Aldemir Nascimento, com um poema recitado,nos trazendo o famoso sertanejo que veio do nordeste a procura de uma oportunidade.

Gilvan Ema toca em seu violão com o sentimento a flor da pele, um talento incrível, dava para sentir o sabor de sua música, um perfeito som que encanta os ouvidos.



Ramiere abre para o público se apresentar, Negro Tales aproveita para mostrar seu talento, recita uma de suas músicas e Michele já o acompanha no violão. Recitou, gritou, expressou sobre o caos social em que vivemos, a injustiça acompanhada por muitas famílias sonhadoras que acabam perdendo seus sonhos para o capitalismo.

Michele mostra sua voz, seu canto, e encanta todos que estiveram presentes, um talento imensurável, uma pessoa que me fez refletir: O que ela está fazendo aqui? Como o mundo ainda não a conhece, pode até parecer que estou enchendo lingüiça, mas o fato é que não encontramos música de qualidade em qualquer lugar e muito menos ouvimos falar de alguém que more tão perto que tenha este dom. Foi pouco mais de 2 horas de apresentação e a galera ainda pedia mais uma música, infelizmente tivemos que interferir pois já estava muito tarde e ainda faltava o cokumã.

Cokumã, uma banda que toca com instrumentos da cultura afro-brasileira, tambores ( e outros que não conheço), muito barulhentos e perfeitos, eu particularmente achei fantástico, o céu já estava aberto e não havia mais sinal de chuva, as pessoas se aproximaram para dançar ao som de Cokumã.



Infelizmente a "Trupe por um fio", não pode se apresentar devido a chuva, mas com toda certeza haverão mais oportunidades. As exposições do artista plástico Pena Pride ficaram por pouco tempo expostas a céu aberto, logo depois foram expostas no palco e dentro da casa do Deco (Proprietário do Quintal Cultural).


O artista plástico João Angeline improvisou uma pequena amostra de vídeos, muito interessante, vejam no teto da casa nas fotos abaixo:

Enfim o evento foi muito bom, foi merecedor, valeu a pena todo o investimento, todo o esforço. E não teria acontecido se não fosse o Deco e sua esposa, que nos emprestaram a casa para o evento. O Grupo D’armas agradece a presença de todos!!! Foi Muuuuuuuuuuito bom!!!





Fotos: Lílian e Ingrid
Resenha: Lílian
Apresentação: Ramiere e Lílian
Decoração: Roger
Caldo de mandioca: Núbia
Espaço Quintal Cultural: Deco e Cristina

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